sábado, 11 de maio de 2013

Meu primeiro dia na Hemodiálise

Olá, amigos!

Agora vou falar como foi o meu primeiro dia na hemodiálise (8/5/2013).

O meu querido marido me levou até a Clínica, o que me deu muita segurança e proteção. Chegamos lá às 11h30 e todos os dialisados já estavam ligados às suas máquinas. O cheiro do local era característico e um pouco desagradável. Senti medo do desconhecido, da impotência, da falta de liberdade e de tudo. Mas não demonstrei.

A enfermeira, delicadamente, me acompanhou até a balança para anotar o meu peso da entrada; depois, até a pia para lavar o braço da fístula, principalmente, e, por fim, até a minha cadeira.

A sala era a de número 2 e nela tinham nove cadeiras. Sentei e a enfermeira veio medir a minha pressão e puncionar a veia e a artéria. As agulhas eram calibrosas. Com 22 anos de experiência, a enfermeira tinha muita prática e as puncionou na primeira vez.



Fonte: Transdoreso
 
Ligada à máquina, eu não podia mexer o braço da fístula, que era o direito. A médica orientou a enfermeira que eu faria 2h30 de diálise e deveria ser eliminado 500 ml. Começou a sessão e eu comecei a sentir frio, pois, além da temperatura da sala ser de 23ºC, a circulação extracorpórea a 36ºC faz com que o nosso corpo esfrie. Conclusão: leve sempre uma mantinha quando for fazer hemodiálise.

Ao meio-dia e meia, veio um lanche, que consistia em dois pães franceses médios com manteiga e um copo médio de café com leite delicioso. A energia gerada pelo lanche foi sentida de imediato por todos.

O tempo passava vagarosamente para mim, que ainda ficava atenta à máquina e a qualquer sintoma diferente que pudesse sentir. Os demais, que estão lá há meses ou anos, dormiam tranquilamente. Vamos ver em quanto tempo chegarei a este total relaxamento.

Às 14h14, conforme programado, a máquina apitou e a vieram desligar. Retiraram as agulhas e pressionara a incisão com uma gaze dobrada e fixada firmemente com um esparadrapo, que deveria ser retirado após 5 horas. Vieram com gelo e colocaram sobre o curativo por 10 minutos. Fui liberada. Levantei da cadeira e me dirigi à balança, mas só tinha perdido 100 ml. O meu querido marido me esperava e me levou para casa. A pressão estava um pouco baixa e fiquei me sentindo mole o resto do dia.

Em casa, voltei a colocar gelo sobre o curativo e fui orientada para observar a presença de qualquer sangramento, devido ter recebido heparina (anticoagulante).

A novidade e o medo do desconhecido passaram e ficava agora apenas a expectativa da próxima sessão.

Com carinho,
Helô 

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