terça-feira, 23 de julho de 2013

Buttonhole: o menos doloroso acesso à hemodiálise

Olá, amigos!

Agora vou falar-lhes sobre a técnica de buttonhole, que é um método menos doloroso para inserir as agulhas da diálise.

De um modo bem simples, podemos dizer que o tratamento da hemodiálise consiste na filtragem do sangue do paciente com insuficiência renal por uma máquina. O paciente fica ligado à máquina durante 4 horas por 3 vezes na semana através de um cateter ou de uma fístula arteriovenosa (FAV), como já expliquei em outro post. No caso de fístula, a equipe punciona 2 pontos, sendo que por uma agulha sai o sangue e pela outra, o sangue é devolvido ao corpo. Os métodos de punção são rotação de local (rope ladder)  e canulação de buttonhole. Vou falar-lhes sobre a 2ª, que é a técnica que fizeram em mim desde o início das minhas sessões de hemodiálise.

A técnica de buttonhole para canulação de fístula arteriovenosa é um método no qual a agulha com corte é inserida exatamente no mesmo lugar em seções consecutivas de hemodiálise até a formação de uma canulação (túnel) que será acessada posteriormente com agulhas sem corte. É recomendável que o mesmo técnico faça este procedimento até que se forme um túnel. Este técnico perfura sempre o mesmo ponto de entrada ao longo de semanas até estar seguro de que o túnel está bem definido e já possa servir como guia para a canulação, garantindo a correta colocação da agulha. Deste modo, passará a utilizar uma agulha sem corte para puncionar as veias e qualquer profissional poderá puncioná-las facilmente sempre no mesmo local.



                                                          agulha afiada                           agulha cega (romba)
                                                                              fonte: nipro
                                              

A técnica de buttonhole começou a ser utilizada por volta do ano de 1976 na Europa e no Japão e, em 1981,nos Estados Unidos. Portanto, esta técnica existe há mais de 37 anos.

Os benefícios gerais para os pacientes com a técnica de buttonhole são: 1) a canulação é menos dolorida; 2) as agulhas são mais fáceis de inserir no curso, e 3) os pacientes podem usar agulhas cegas, que reduzem o corte do túnel e o gotejamento subsequente durante a hemodiálise.

As 3 grandes diferenças entre a técnica de rotação de local e a canulação de buttonhole são: 1) a individualização de canulação (a mesma pessoa que iniciou o túnel e que determinou a angulação deve ser sempre seguida ); 2) remoção da crosta (de uma sessão para outra uma crosta formará sobre o ponto a ser puncionado e esta deverá ser removida com muito cuidado e higiene. Na minha Clínica, recomenda-se colocar uma gaze embebida em soro fisiológico por pelo menos 30 minutos, que amolecerá a crosta e ela poderá ser removida facilmente com a própria gaze); 3) quem pode canular (recomenda-se que a mesma pessoa faça a canulação até a formação do túnel. Após a sua consolidação, qualquer profissional poderá puncioná-lo.)  

O maior problema para a não utilização desta técnica é a equipe de trabalho, que muitas vezes é rotativa e dificulta o sucesso deste procedimento, que recomenda-se que o mesmo profissional que iniciou o túnel também o conclua, o que pode levar de 3 a 4 semanas ou até mais, variando de indivíduo para indivíduo.


braço da Helô Junqueira em 20/7/2013: cicatriz da FAV (fístula arterio-venosa) no punho e os 2 pontos avermelhados são os túneis

Eu comecei a fazer hemodiálise em 8 de maio de 2013 e, em 19 de julho de 2013 (32ª sessão), foi o 1º dia que usei a agulha sem corte (Romba). Foram 14 sessões fazendo o túnel na veia que sai o sangue (o ponto mais perto do punho) e 22 sessões na que o sangue entra no corpo. Minhas veias sempre foram difíceis, pois são profundas e tortuosas. Mudanças de túneis foram feitas, mas, com a habilidade e persistência da equipe, só posso dizer que valeu à pena e a dor da punção acabou.

Esta técnica de buttonhole é, com certeza, a melhor para os pacientes.


"O rio corta a rocha não por causa de sua força, mas por causa de sua persistência. (Jim Watkins)"


Vamos pedir para que esta técnica de buttonhole seja implantada cada vez mais em nosso país, pois ela beneficia, e muito, nós, pacientes, além de ser uma técnica menos dolorosa e torna menos feio os nossos braços.


Com carinho,

Helô
     

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Fósforo, o grande vilão

Olá, amigos!

Agora vou falar-lhes sobre a importância do fósforo para o nosso organismo e perigo do seu excesso.

O fósforo é um mineral que, juntamente com o cálcio, é responsável por manter nossos ossos e dentes saudáveis. Os rins tem importante papel na manutenção de quantidades adequadas de fósforo e cálcio no organismo. Ele vem principalmente da alimentação.


                                                             fonte: saude com inteligencia


Para que o nosso corpo se mantenha saudável, é preciso que exista um equilíbrio entre o cálcio e o fósforo

Quando os rins funcionam bem, são eles que mantêm o equilíbrio entre o cálcio e o fósforo, pela excreção do excesso de fósforo pela urina e pela produção da vitamina D, que é a responsável pela absorção de cálcio nos intestinos, cálcio este que vem dos alimentos.

Quando os rins não funcionam adequadamente, eles não conseguem eliminar o excesso de fósforo, e este tende a se acumular, nem produzem vitamina D, ocasionando uma queda de cálcio no sangue. Quando isso ocorre, um hormônio chamado PTH retira cálcio dos ossos para tentar aumentar a quantidade de cálcio no sangue. Esse esforço do corpo para corrigir o balanço, retirando cálcio diretamente dos ossos, pode fazer com que estes se tornem fracos e quebrem com muita facilidade.

Parte do fósforo é retirado na diálise, mas os métodos dialíticos sozinhos não conseguem manter o equilíbrio do cálcio e do fósforo. É necessário a sua participação ativa para que se consiga manter esta balança em equilíbrio.

O fósforo, que é o grande vilão desta história, é parcialmente retirado na diálise. Então, se você comer alimentos com muito fósforo, ele facilmente se acumulará em seu organismo. O fósforo está presente em um grande número de alimentos. Um dos sintomas que indica que o fósforo possa estar elevado é a presença de coceira no corpo. Portanto, fique atento a este desconforto. Mas não fique preocupado, pois este desequilíbrio pode ser controlado por você. Como?
  • evite comer alimentos ricos em fósforo;
  • use corretamente as medicações prescritas

Além da coceira em todo corpo, o excesso de fósforo pode causar doenças ósseas (dores, enfraquecimento e quebra dos ossos) e calcificação (endurecimento) de tecidos moles, como vasos sanguíneos, coração e pulmão.

Para reduzir ou controlar o fósforo plasmático, temos 3 procedimentos a adotar:
  • dieta;
  • diálise;
  • quelantes de fósforo

A dieta adequada é composta de alimentos ricos em fósforo que devem ser consumidos nas quantidades recomendadas e de alimentos ricos em fósforo que não devem ser consumido.se divide em alimentos.

Os alimentos que devem ser consumidos são:
  • carnes em geral: boi, frango, peixe e porco;
  • leite e derivados de leite: queijo, iogurte, requeijão e doces à base de leite como sorvete, doce de leite, chocolate;
  • ovo;
  • feijão e outros "feijões", como lentilha, grão de bico, ervilha e soja

Os alimentos que NÃO devem ser consumidos são:
  • outras carnes: sardinha, atum, miúdos de frango, fígado de boi, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, hambúrguer;
  • amendoim e preparações ã base de amendoim, castanha de caju, nozes ou avelã; refrigerantes à base de cola (Coca-Cola, Pepsi-cola);
  • cerveja.

Cuidado com a ingestão de produtos industrializados (pudim, manjar, torta, bolo e queijo processado), pois eles contem aditivos alimentares ã base de fósforo.

O quelante de fósforo é um medicamento que tem a função de evitar que o fósforo do alimento vá para o sangue. Ele gruda no fósforo presente no alimento e o elimina nas fezes.

Os quelantes mais utilizados são: Carbonato de Cálcio, Acetato de Cálcio e Sevelamer (Renagel). Estes são prescritos conforme as necessidades de cada paciente.

Os quelantes devem ser tomados durante as refeições e lanches que contenham alimentos com grande quantidade de fósforo, inclusive no lanche da hemodiálise, conforme orientação do médico ou nutricionista.


                                                                   fonte: spa colonial med


"Para o sucesso, atitude é igualmente tão importante quanto capacidade." (Harry F. Banks) 

Assim, aprendemos que a alimentação equilibrada é a melhor maneira de garantir o bom estado nutricional de quem faz diálise. Portanto, depende de nós a atitude de fazermos uma alimentação adequada e evitarmos maiores danos ã nossa saúde!!!


Com carinho,

Helô

terça-feira, 9 de julho de 2013

Página no Facebook

Olá, amigos!

Hoje resolvi fazer uma página no Facebook chamada Blog Hemodiário (https://www.facebook.com/BlogHemodiario) para agilizar algumas informações.

Curtam a minha página!!!

Boa noite!

Com carinho,

Helô

Dicas de como enfrentar com leveza a hemodiálise

Olá, amigos!

Agora vou falar-lhes de como enfrentar com mais leveza as difíceis sessões de hemodiálise.

Em primeiro lugar, visite a clínica indicada pelo teu médico e familiarize-se com ela, perguntando sobre o seu horário de funcionamento, o procedimento da diálise (local da pesagem, da lavagem da fístula, local da sua máquina, tempo de duração, presença de acompanhante, horário e tipo do lanche etc.), a presença de uma equipe multidisciplinar e a disponibilidade do seu horário de atendimento e outros detalhes de seu interesse.

Em segundo lugar, faça um kit para hemodiálise que te ajudará a passar com suavidade as longas horas que lá permanecerá. Eu levo uma sacola e dentro delas os seguintes itens: necessaire com dinheiro, documento, pomada, chave de casa, pente, batom, remédios e outras necessidades pessoais; um tablet, onde eu gravei séries de televisão, audio-livros, músicas diversas, além de usá-lo para acessar as redes sociais e jogos; um fone de ouvido para não incomodar os outros pacientes; uma manta (a sala é fria por causa das máquinas), um guarda-chuva e um telefone celular.


máquina, cadeira e kit hemodiálise da Helô Junqueira em 2014 
                                                          
Conhecendo a rotina da clínica e levando um kit para hemodiálise, você deverá preparar o teu braço da fístula. Há duas pomadas (Dermomax ou Emla) que poderão ser passadas no local onde as nossas veias serão puncionadas para diminuir a dor da punção. Recomenda-se passá-las 1 hora antes da punção. Não se esqueça de perguntar ao seu médico sobre a possibilidade de você poder usar uma dessas pomadas.

Ainda em relação à fístula, cuide bem dela e do braço onde ela foi feita. No dia da hemodiálise, logo após a sessão, faça compressa com gelo por, pelo menos, 2 vezes durante meia hora cada, no local das punções. No dia seguinte, coloque bolsa de água morna no local das punções por meia hora e faça exercícios com a bolinha várias vezes ao dia, sendo que cada série  deverá ser de 20 minutos.

Preserve o braço da fístula, tomando os seguintes cuidados: não pegue peso; não coloque relógio e nem pulseira; não deixe medir pressão e nem coletar sangue neste braço; não use blusa com punho apertado; não carregue a bolsa neste braço; enfim, poupe este braço de qualquer esforço e a fístula durará mais tempo.

Na sala de hemodiálise, você deve conhecer e observar o comportamento dos seus companheiros de sala, verificando a idade, o tempo de hemodiálise, as preferências durante as sessões (dormir, conversar, assistir TV...) e assim você poderá se comportar de acordo com o grupo.

Depois de conhecer os seus companheiros de sala de hemodiálise, procure conhecer você mesmo e identificar o que pretende fazer nessas 4 horas. Assim, dependendo da sua pretensão, você pode pedir para ficar em uma cadeira ou em outra, evitando sempre incomodar os demais. A educação durante as sessões torna o ambiente mais agradável e minimiza as diferenças e os anseios.


                                                                 fonte: recado face

É bom lembrar que o ganho excessivo de peso, decorrente do consumo de líquido acima do recomendado (geralmente recomenda-se 500ml + volume de urina), exige que o volume a ser retirado pela máquina seja alto, o que poderá causar ao paciente: câimbras, dor de cabeça e queda da pressão, além de forçar demais o coração.

Controle muito bem a tua pressão, pois a sua queda brusca pode ter como consequência a perda da fístula.

Faça exercício regularmente, com moderação e respeitando o teu limite. Pergunte ao teu médico o tipo de exercício que deverá fazer e o tempo.

Enfim, organize bem a tua agenda e concentre os teus compromissos mais importantes para o dia seguinte da hemodiálise, porque a tua disposição será muito melhor que logo após a sessão.


"Para aqueles que são fortes, os desafios são a própria razão da existência. Enfrentá-los não significa lutar contra a vida, mas sim aprender com ela. Basta ter coragem para dar o primeiro passo, e tudo irá conspirar a seu favor. O mundo está precisando de pessoas que encarem as situações e façam logo o que precisar ser feito."(Brahma Kumaris)


Vamos enfrentar essa nova fase com coragem e dignidade, sempre nos lembrando de agradecer a existência deste tratamento que nos garante viver por muito mais tempo!!!


Com carinho,

Helô

terça-feira, 2 de julho de 2013

Hipotensão assustadora

Olá, amigos!

Agora vou falar-lhes sobre as minhas sensações na hipotensão ocorrida durante a hemodiálise de 1º de julho de 2013.

Eu não sei até que ponto o emocional afeta a pressão. Só sei que eu estava muito triste pelo falecimento da minha querida sogra, Marita, no domingo, 30 de junho de 2013. Ela foi uma pessoa muito especial e querida na minha vida. Sempre muito franca, justa e corajosa, defendia aqueles que tinham o seu apreço com unhas e dentes. Sou eternamente grata por tudo que ela fez por mim e, apesar dela estar doente e já ter 80 anos, o sentimento de sua perda está muito dolorido. Vá em paz, Dona Marita, e leve contigo um pedacinho do meu coração!!!


                                                             fonte: blog do bruno leandro

Eu faço hemodiálise nas 2ª, 4ª e 6ª feiras, das 11h30 às 15h30 e, como a minha querida sogra faleceu no domingo, por volta das 16h. em Lins, interior de São Paulo, e distante 440 km. de onde eu moro, na cidade de São Paulo, a minha médica não deixou eu ir no enterro, que seria na 2ª feira, às 15h., e deixar de fazer hemodiálise por 3 dias consecutivos. Claro que eu acatei a recomendação, mas, sinceramente, gostaria de ter ido e ficado ao lado do meu marido e filhos, além de ter despedido da minha sogra com muito carinho.

No domingo mesmo, após a saída dos meus filhos rumo a Lins, a minha amiga de sempre, Lucinha. veio me buscar para assistir o final da Copa das Confederações em sua casa, jantarmos juntas e depois ela iria dormir comigo.

No dia seguinte, 2ª feira, às10h40, a Lucinha me levou à Clínica para fazer hemodiálise.

Cheguei na Clínica e fui direto para minha cadeira. O dia estava chuvoso e muito frio. Eu me pesei e tinha ganho 2,700 kg. em líquido no final de semana. Então, a médica prescreveu que eu tirasse 3 kg., sendo 2,5kg referente ao meu volume de líquido e 500 ml referente ao lanche e soro administrado durante a hemodiálise. O maior volume de líquido que eu tinha retirado até então foi 2,4 kg.

A hemodiálise transcorreu normalmente até os 10 minutos finais, quando comecei a ficar enjoada. Imediatamente, chamei a técnica de enfermagem, Alessandra, que veio rapidamente. Nesses segundos seguintes, eu fiquei surda, comecei a transpirar muito e desmaiei. Segundos depois, eu acordei com a cabeça pesada e me sentindo muito fraca. Fui informada que tive uma queda de pressão brusca, decorrente do excesso de líquido retirado. O meu corpo não aguentou retirar tanto líquido em tão pouco tempo.

A técnica Alessandra foi rápida, eficiente e calma. Ela ainda brincou: - Dona Helô, onde a senhora foi?. Eu respondi - Fui ao enterro da minha querida sogra. O enterro estava ocorrendo naquele mesmo momento. Brincadeiras à parte, levei um grande susto e estou com medo de que futuras hipotensões venham a ocorrer durante às sessões de hemodiálise e eu não seja prontamente socorrida.

A minha amiga de sempre, Lucinha, foi me buscar na Clínica, conforme ela tinha se prontificado, e ficou assustada com o meu relato e, especialmente, pelo fato de eu ter saído sozinha da Clínica. O procedimento da Clínica é este e tenho que aceitar. Estou sem forças para ficar lutando por algumas melhoras!


                                                                            fonte: o encanto da vida


Nesse mesmo dia, eu fiquei um pouco atordoada, a cabeça pesada e um leve enjoo. A Lucinha telefonou para o meu médico particular, Dr. Estevan (nefrologista). Ele pediu que nós medíssimos a minha pressão (12x8) e falou que foi o excesso de líquido retirado o causador desta hipotensão e que nós poderíamos dormir tranquilas. E assim se sucedeu, tive uma noite tranquila e acordei recuperada.
  
Normalmente, durante as sessões de hemodiálise, o que mais observo nos demais pacientes são as queixas de câimbra e dor de cabeça. Aprendi que esses sintomas indicam que a retirada de líquido não está sendo suportada por aquele paciente. Mas, no meu caso, não tive esses sintomas que servem como alerta e sim um rápido enjoo que levou a uma queda de pressão brusca e me fez desmaiar.

Isso serve de alerta a todos que devemos nos conhecer sempre para evitarmos maiores problemas. A partir de agora, eu sei que o meu organismo não suporta retirar 3 litros em 4 horas.

Nesse post tenho que agradecer a 2 pessoas. Primeiramente, à técnica de enfermagem Alessandra, que fica sozinha na minha sala, cuidando de 4 pacientes e que enfrenta sozinha as dificuldades da retirada dos pacientes das máquinas, por ter agido prontamente, mesmo de que no momento que a chamei ela estava retirando outro paciente da máquina, e ter revertido o meu quadro de hipotensão brusca. Em segundo lugar, a minha amiga de sempre Lucinha, que ficou comigo nesses 3 dias em que o meu marido e os meus filhos tinham viajado para o enterro da minha querida sogra Marita. Muito obrigada!

"A ação é uma grande restauradora e construtora da confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Talvez a ação que você tome tenha êxito; talvez uma ação diferente ou ajustes terão de ser feitos. Mas qualquer ação é melhor que nenhuma." (Norman Vincent Peale)

Com carinho,
Helô