segunda-feira, 16 de abril de 2018

Citomegalovírus (CMV) e transplante renal

Olá, amigos!

Hoje, 16/4/2018, eu vou falar-lhes sobre infecção por Citomegalovírus (CMV) e transplante renal. 


Eu fiz transplante renal em 31/8/2017, há quase 8 meses, e a infecção por Citomegalovírus foi uma das complicações que tive e que me fez ficar internada por 70 dias para receber um quimioterápico antiviral pela veia.

O Citomegalovírus, também conhecido como CMV, pertence à família do herpesvírus e está presente, de forma latente, na maioria das pessoas. A infecção por CMV se manifesta geralmente em pacientes com a imunidade comprometida, que é o caso do transplantado.  Os sintomas mais frequentes são febre, dor abdominal, barriga inchada, dificuldade respiratória, dor de garganta, cansaço, dor de cabeça, mal estar e fadiga. A infecção por CMV pode também ser assintomática, o que requer que o médico do imunocomprometido seja muito atento. As complicações podem ser leucopenia, pneumonia, retinite, hepatite, rejeição do órgão transplantado e morte. Como este vírus se multiplica rapidamente, os transplantados devem relatar ao médico qualquer sintoma, principalmente febre, mesmo que baixa, para assim serem prontamente tratados e complicações mais graves serem evitadas. A infecção por CMV no transplantado, que toma rotineiramente remédios imunossupressores para evitar a rejeição do órgão recebido, pode voltar por mais de uma vez, especialmente no primeiro ano pós transplante. Fiquem atentos!




                                                          exame médico criterioso


No meu caso, no final de setembro de 2017, após 1 mês do transplante, eu estava me sentindo cansada, a barriga um pouco inchada e a temperatura de 37,3 ºC. Fui na consulta de rotina na minha nefrologista em 2/10/2017 e a médica pediu um exame de sangue chamado PCR quantitativo para verificar se eu estava com infecção por Citomegalovírus (CMV). O resultado ficou pronto 3 dias depois e confirmou a infecção (20.000 colônias). Fui internada em 5/10/2017 e comecei a receber o Ganciclovir 200 mg a cada 12 horas pela veia. Eu me sentia bem, mas a internação era necessária. O Ganciclovir é um quimioterápico viral e tem que ser preparado por uma farmacêutica e ministrado com uma série de cuidados pelo enfermeiro, preferencialmente, além de ter que ser descartado em lixo apropriado.

Em 11/10/2017, coletei o PCR, mas o número de colônias do CMV tinha aumentado para 28.000. O nefrologista do hospital não ficou surpreso com o aumento e sim de eu estar muito bem clinicamente  e assintomática. Este aumento poderia ter ocorrido porque a última coleta ocorreu em 2/10/2017 e o tratamento iniciado em 6/10/2017. A coleta do PCR é feita geralmente de 7 em 7 dias, então só me restava aguardar.

Eu resolvi estabelecer uma rotina para me distrair, uma vez que eu tomava o Ganciclovir por volta das 10 da manhã e 22h. O laboratório me acordava às 6h30 para coletar sangue. eu levantava, aguardava o café da manhã, andava por 30 minutos no corredor, tomava banho, recebia o Ganciclovir por 30 minutos sentada, almoçava, deitava por 30 minutos, lia, recebia visita, andava novamente por 30 minutos, assistia TV, fazia Sudoko, jantava e deitava para receber a 2ª dose do Gan. Normalmente, a minha filha ou o meu marido dormiam comigo.

Em 18/10/2017, coleta do PCR e todos ansiosos com o resultado. Frustração! O número de colônias do CMV aumentou para 43.000. Os médicos então decidiram aumentar a dose do Ganciclovir para 400 mg. Difícil decisão, porque, ao aumentar a dose do Ganciclovir, o meu rim transplantado poderia ser afetado. A creatinina era medida diariamente e estava ótima (1,15). O rim que eu recebi é realmente ótimo!!!

Em 25/10/2017, nova coleta do PCR quantitativo para CMV. Os 3 dias seguintes aguardando o resultado eram tensos por mim, minha família, meus amigos, equipe de enfermagem e médicos. A médica entrou no meu quarto e comemorou as colônias terem diminuído para 897. Comemoração geral!

É incrível como a felicidade é momentânea e pontual!

A diminuição do CMV foi contínua. Em 30/10/2017, caiu para 420; em 6/11, para 122, e, em 10/11, para INDETECTÁVEL. Tive alta hospitalar em 14/11/2017, quando saiu o resultado da coleta de 10/11. Foram 41 dias de internação e eu estava exausta: luz fria, quarto sem privacidade, janelas que não abriam, ar condicionado durante 24 horas, privação da liberdade de ir e vir, falta da minha poltrona preferida, da minha cama, da minha geladeira, do meu chuveiro e tudo mais.

Como prudência, após a alta hospitalar, eu continuei coletando o PCR quantitativo para CMV no laboratório. Eu queria muito estar em casa em 9/12/2017 para participar da comemoração dos 30 anos da minha tão amada filha. Deu certo! Participei da festa, dancei e me diverti muito. Infelizmente, na coleta de 11/12/2017, a infecção por CMV voltou (25.715 colônias) e eu fiquei realmente triste por ter que voltar ao hospital, principalmente por essa época tão alegre do ano. Claro que sou muito grata pelo rim recebido, mas o sentimento de tristeza foi grande.

Um dos exames que fazemos antes do transplante é um exame de sangue comum para verificar se temos o Citomegalovírus (CMV). Eu fiz e deu positivo, o que é o ideal, uma vez que o organismo já tinha uma memória de como combatê-lo. Um outro exame de CMV é feito no rim doado e o ideal é que seja negativo. Foi o resultado que o rim que recebi deu. Deste modo, era mais provável que eu não tivesse a infecção por CMV. Mas eu tive e ainda por cima tive a improvável recidiva.

Em 14/12/2017, a minha médica nefrologista, Dra. Maria Lúcia, diante do resultado do CMV reduziu a dosagem do imunossupressor Myfortic pela metade. Deste modo, o meu organismo teria mais imunidade e reagiria mais rápido. Decisão difícil: combater o CMV e preservar o rim transplantado. Fui internada neste mesmo dia e passei um cateter na jugular para receber os remédios, uma vez que as veias do meu braço esquerdo estavam muito comprometidas. Eu ainda tenho que preservar o braço direito e a sua FAV (fístula arterio-venosa)  para uma eventual necessidade de fazer hemodiálise. Deste modo, só as veias do braço esquerdo podem ser puncionafas.

Desta vez, a médica do hospital pediu a coleta do PCR quantitativo para CMV antes de eu começar a receber o quimioterápico antiviral 200 mg. A coleta ocorreu em 15/12/2017 logo cedo e depois voltei a receber o Ganciclovir 200 mg de 12/12 horas lentamente na veia. O resultado deu 52.555, ou seja, mais do que dobrou em apenas 4 dias.

Em 16/12/2017, a médica dobrou a dose do Ganciclovir para 400 mg, mesmo antes do resultado que saiu em 18/12.

Eu voltei a minha rotina hospitalar. As visitas diminuíram muito e eu me senti muito sozinha. Nunca tinha sentido solidão antes e confesso que doe muito.

Em 20/12/2017, a médica suspendeu o Bactrim, que eu tomava diariamente após o transplante, e prescreveu ácido folínico.

Eu me sentia bem, mas cansada do ambiente hospitalar, como já mencionei anteriormente os motivos.

Em 21/12/2017, o PCR para CMV foi coletado e o resultado, após 3 dias, deu 9.014. Fiquei feliz! Mas sabia que não iria estar em casa no Natal, que eu tanto adoro.

Em 24/12/2017, os leucócitos caíram para 1.700, sendo que o mínimo desejável é 4.500. Eu estava com uma complicação chamada leucopenia. Comecei a receber Granulokine endovenoso para estimular a medula a produzir leucócitos. Tive algumas dores nas costas e nas pernas.

Nesta véspera do Natal, a minha filha e meu marido trouxeram comidas típicas do Natal e fizemos uma ceia improvisada e muito saborosa. Eu chorei e choro até hoje ao lembrar. Não sei o porquê, se foi por tristeza, nostalgia, por culpa, pelas dores, pela gratidão de ter recebido um ótimo rim ou se foi por medo de perdê-lo tão rápido. Sentia alegria e dor ao mesmo tempo.

Em 25/12/2017, a médica nefrologista , Dra. Nayara, me deixou almoçar na casa de uns amigos muito queridos para comemorar o Natal. Foi ótimo! Esta minha amiga não desistiu de mim nesse tempo todo de internação e esteve sempre presente. Que Deus a abençoe sempre por ser tão compassiva, caridosa e generosa!!!

Aproveito para agradecer também aos outros amigos que me visitaram nessa época tão cheia de compromissos e confraternizações. Jamais os esquecerei!

Em 28/12/2017, nova coleta do CMV e dos leucócitos. O CMV caiu 1.985 e os leucócitos subiram para 2.300. Estava tudo indo bem e o rim transplantado aguentando firme. Creatinina ótima!

Uma amiga querida me levou no hospital o tablet dela com uma série chamada Outlander baixada. De modo que, eu poderia assisti-la sem necessidade de Wi-Fi, uma vez que o do hospital era péssima. Um novo entretenimento que eu adorei. Muito obrigada!

Em 31/12/2017, eu pude dormir em casa e comemorar o Réveillon com a minha família. Adorei!!!

Em 4/1/2018, nova coleta do CMV, que deu 37. Muito bom! Mas os leucócitos estavam muito baixo (2.900) e eu não poderia ter alta assim.

Em 9/1/2018, outra coleta do PCR quantitativo para CMV e o resultado, em 11/1/2018, foi INDETECTÁVEL. Os leucócitos deram 17.000. Tudo ótimo!!!

Em 11/1/2018, eu tive alta hospitalar após 29 dias e mais uma vez estava simplesmente exausta da cansativa rotina hospitalar. Mas muito, muito, muito feliz que o meu rim transplantado estava ótimo (creatinina = 1,04), depois de ter recebido tantos remédios fortes.

Foram 70 dias de internação para combater a infecção por Citomegalovírus(CMV). Mas o melhor foi o final feliz!!!

Agradeço a toda equipe do Hospital do Rim, que me tratou com muito carinho e eficiência!!!

Agradeço ao meu filho Laerte, que mesmo de muito longe, me deu muito apoio, carinho e amor! Te amo muito!!!

Sem palavras para agradecer ao meu marido Laerte e a minha filha Fernanda por tanta dedicação nesse longo e cansativo tempo de internação! Amo muito vocês!!!


Sei que o transplante é um tratamento e não uma cura; que os remédios imunossupressores tem efeitos colaterais; que a baixa imunidade nos possibilita termos mais infecções, gripes, resfriados, além de termos que tomar algumas cautelas e fazermos algumas restrições; que teremos que tomar sempre os remédios imunossupressores para não rejeitarmos o rim recebido, mas afirmo com convicção que vale a pena ser transplantada e voltar a ter uma vida praticamente normal. Alguns pequenos prazeres que tenho hoje como transplantada, após 4 anos e 3 meses de hemodiálise, são beber líquido a vontade sem inchar e fazer xixi. Ah, quanto prazer é voltar a fazer xixi!!!



A doação de um órgão é um ato de extrema generosidade!!! Tenho certeza que Deus abençoará de forma especial todos os doadores  e suas famílias!!! E nós receptores de órgãos seremos eternamente gratos!!!


       


Aproveito para agradecer o meu generoso doador falecido e à sua generosa família. Vocês estarão sempre no meu coração e nas minhas orações. Parabéns pela atitude tão nobre e obrigada por estarem me proporcionando uma nova vida!!!

Se você quer ser um doador de órgãos, não se esqueça de avisar a sua família, pois a retirada dos órgãos após a comprovada morte encefálica só ocorrerá com a autorização dos seus familiares. 


DOE ÓRGÃOS, DOE VIDA 


Com carinho,
Helô



OBS: Visitem a minha página do Facebook chamada Blog Hemodiário (https://www.facebook.com/BlogHemodiario) e o meu perfil do Instagram com o nome de @blog_hemodiario. Até lá!

OBS2: Venham participar do grupo HEMODIÁRIO no Facebook!!!


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Transplante renal e os remédios indispensáveis

Olá, amigos!

Hoje vou falar-lhes sobre os remédios que eu tomei, e tomo, depois que fiz transplante renal.


Eu fiz transplante renal em 31/8/2018, há quase 6 meses, e os remédios, ou as dosagens, já diminuíram bastante ou foram retirados ou substituídos da prescrição.

Em 1º de setembro de 2017, no dia seguinte ao transplante, eu recebi um caderno verde com algumas orientações básicas e o local para marcar diariamente o peso, pressão arterial, remédios tomados e qualquer outra informação. Adorei! Todos os dias, as técnicas de enfermagem, ao nos darem as medicações, pediam para que falássemos o nome dos remédios e a dosagem para que fossemos nos familiarizando, decorando, o que iriamos tomar sozinhos. Um método didático e eficaz! 


Nome dos Remédios e dosagem inicial pós TX renal no caderno verde do Hospital do Rim


Anotações diárias no caderno verde do Hospital do Rim

Folhas do caderno verde do Hospital do Rim para anotar dúvidas ou qualquer informações



O caderno verde do Hospital do Rim (hrim) é ótimo. Ele é fornecido a cada transplantado. Na capa tem uma etiqueta com todos os dados do transplantado. Nas primeiras folhas tem várias informações sobre como proceder após o transplante (higiene, nutrição, recomendações e outros). Segue então as folhas com fotos dos remédios para ajudar os que não sabem ler, os nomes alternativos de cada remédio e a dosagem inicial. Em seguida, vem as folhas para anotação diária (figura 1) da data, peso, pressão arterial, creatinina, remédios que foram tomadas diariamente e retorno. Intercalando-se a estas, vem as folhas em branco para anotarmos dúvidas ou qualquer relato. Assim, basta levar o útil caderno verde para consulta ou para qualquer viagem, pois ali está  o seu histórica. Quando terminar, o HRim fornece outro. Excelente!!!!

No primeiro dia pós transplante (1º/9/2017), eu tomei 760 mg de MYFORTIC ou MICOFENOLATO SÓDICO de manhã e 720 mg de noite; 8 mg de TACROLIMUS ou FK ou PROGRAF de manhã e 8 mg de noite; 30 mg de PREDNISONA ou METICORTEM só de manhã; 1 comprimido de BACTRIM ou SULFAMETAZOL+TMP só de noite; 1 comprimido de RANITIDINA ou ANTAK. 


No 3º dia (3/9/2017), reduziram a dose noturna do TACROLIMUS de 8 mg para 7 mg. Os outros remédios não alteraram.

No 4º dia (4/9), reduziram novamente a dose noturna do TACROLIMUS para de 7 mg para 5 mg.

No 5º dia (5/9), reduziram a dose matutina do TACROLIMUS  de 8 mg para 5 mg. Deste modo, eu passei a tomar 10 mg diárias 5 mg a cada 12 horas) e não mais 16 mg, como no início.

No 8º dia (8/9), reduziram a dose do PREDNISONA de 30 mg para 20 mg.

No 15º dia (15/9/2017), reduziram novamente a dose do PREDNISONA de 20 mg para 10 mg.

No 21º dia (21/9), reduziram novamente a dose do TACROLIMUS de 5 mg para 3 mg, tanto de manhã como de noite.  

No 26º dia (26/9), eu estava sentindo muito desconforto gástrico e a médica substituiu o ANTAK por OMEPRAZOL 20 mg. Estou ótima!

No 36º dia (6/10), reduziram novamente a dose do PREDNISONA de 10 mg para 5 mg. Dose que permanece até hoje, 6º mês pós transplante.

Em 6 de novembro de 2017 (um pouco mais de 2 meses pós transplante), novamente reduziram a dose do TACROLIMUS de 3 mg para 2 mg de manhã e de noite.

Em 22 de novembro de 2017 (quase 3 meses pós transplante), reduziram a dose noturna  do TACROLIMUS de 2 mg para 1 mg. Esta dose é a que tomo até hoje (quase 6 meses após).


Em 14 de dezembro de 2017 (3 meses e meio pós transplante), reduziram o MYFORTIC de 720 mg para 360 mg de manhã e de noite. Esta é a dose que tomo até hoje.


Em 20 de dezembro de  2017 (3 meses e 20 dias pós transplante), suspenderam o BACTRIM e continua assim até o momento.

Resumindo, especialmente para os que me perguntam os remédios que tomei e tomo após o transplante renal:
1) MYFORTIC:
    1º'dia pós transplante = 720 mg de manhã e 720 mg de noite
    6 meses pós transplante = 360 mg de manhã e 360 mg de noite
2) TACROLIMUS:
    1º'dia pós transplante = 8 mg de manhã e 8 mg de noite
    6 meses pós transplante = 2 mg de manhã e 1 mg de noite
3) PREDNISONA:
    1º'dia pós transplante = 30 mg de manhã
    6 meses pós transplante = 5 mg de manhã
4) OMEPRAZOL 20 MG substituiu a RANITIDINA
5) BACTRIM foi suspenso e não tomo mais


É muito complexo ajustar a medicação para cada transplantado, observando uma possível rejeição do órgão transplantado e a proteção do organismo pela baixa imunidade!


Nesses primeiros 6 meses pós transplante renal, eu tive algumas complicações, como deiscência da sutura do transplante, Citomegalovírus (CMV), infecções urinárias, linfocele e outras, que comentarei em outros posts. Mas posso afirmar que valeu muito a pena!!! Após 3 anos e 4 meses de dieta conservadora hipoproteica (40 meses), quando os meus rins começaram a diminuir as suas funções, e 4 anos e 3 meses de hemodiálise (51 meses), agora eu posso tomar água a vontade (durante 51 meses de hemodiálise, eu só podia tomar 500 ml por dia), faço muito xixi (durante 51 meses de hemodiálise, eu não urinava), posso tomar suco de laranja (durante os 51 meses de hemodiálise, eu não podia tomar por causa do potássio), posso comer banana e mamão (durante os 51 meses de hemodiálise, eu não podia comer por causa do potássio), posso comer produtos integrais, castanha, nozes, amêndoa...(durante os 51 meses de hemodiálise, eu não podia tomar por causa do potássio), posso viajar por mais de 3 dias para lugares que não tenham hemodiálise (durante os 51 meses de hemodiálise, eu fazia 3 sessões semanais que duravam 4 horas cada), sinto as minhas unhas mais fortes e muitas outras coisas simples que agora posso fazer, além de me sentir muito mais disposta. 

Sei que o transplante é um tratamento e não uma cura, que os remédios imunossupressores tem efeitos colaterais, que a baixa imunidade nos faz ter algumas cautelas e restrições, que teremos que tomar sempre os remédios para não rejeitarmos o rim recebido, mas é maravilhoso voltar a ter uma vida praticamente normal, mais livre e muito menos dolorosa.
A doação de um órgão é um ato de extrema generosidade!!! Tenho certeza que Deus abençoará de forma especial todos os doadores  e suas famílias!!! E nós receptores de órgãos seremos eternamente gratos!!!


       


Aproveito para agradecer o meu generoso doador falecido e à sua generosa família. Vocês estarão sempre no meu coração e nas minhas orações. Parabéns pela atitude tão nobre e obrigada por estarem me proporcionando uma nova vida!!!

Se você quer ser um doador de órgãos, não se esqueça de avisar a sua família, pois a retirada dos órgão após a comprovadamente morte encefálica só ocorrerá com a autorização dos seus familiares. 


DOE ÓRGÃOS, DOE VIDA 


Com carinho,

Helô



OBS: Visitem a minha página do FACEBOOK chamada Blog Hemodiário  e no INSTAGRAM com o nome  @blog_hemodiario   Até lá!

OBS2: Participem do grupo HEMODIARIO no Facebook!