quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Aedes Aegypti - Zika Vírus - Chikungunya

Olá, amigos!

Este post visa alertar a todos como identificar os sintomas das graves doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, que são: Dengue, Zika e Chikungunya. Aproveito também para informar-lhes quais são os maiores criadouros deste mosquito, além da foto do mosquito.


                         



                           


Segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), os principais criadouros do mosquito são os grandes reservatórios de água, mas não se pode descuidar dos pequenos reservatórios.

"Quais os principais criadouros do Aedes aegypti?
Em pesquisas de campo realizadas recentemente, verificamos que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis, são os criadouros mais produtivos do Aedes aegypti. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, que comprovadamente atuam como criadouros. O alerta é para que os cuidados com os reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito seguramente encontra condições para se desenvolver de ovo a adulto. Em alguns bairos suburbanos, estes grandes criadouros produzem quase 70% do total de mosquitos adultos, ou seja, que podem nos picar e transmitir o vírus da dengue."

  
      Mais comum em áreas urbanas, o mosquito transmissor da dengue vive perto do homem e pica sobretudo ao amanhecer e ao entardecer
    
    
Grandes reservatórios, como caixas d'águas e tonéis, são os criadouros preferidos do mosquito. Pequenos recipientes,  porém, como vasos de planta, também exigem cuidado. Acima, imagem de um criadouro com larvas.
     



Vamos ficar atentos para eliminar os possíveis criadouros deste mosquito e para identificar os sintomas das graves doenças causadas por ele.



Com carinho,
Helô



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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Lidando com os sentimentos

Este post é baseado num folder distribuído na minha clínica de diálise, que pertence a NephroCare.

Não foi fácil compreender que nós precisávamos de um tratamento para o resto da vida, seja a diálise ou o transplante. Mas neste post vou falar apenas da diálise.

Depender da diálise significou mudar a minha rotina, restringir líquidos e alimentos, limitar um pouco a minha liberdade e, para alguns, perder oportunidades de trabalho e na vida social.

Essa situação pode gerar sentimentos de insegurança, medo, negação, culpa e raiva, diminuindo a autoestima e aumentando a resistência para seguir em frente e conviver com o tratamento de uma forma construtiva.

É importante que você saiba que esses sentimentos são normais e fazem parte do processo de adaptação à uma nova realidade. É preciso saber lidar com os sentimentos para conviver melhor com a sua doença, de forma a ajudar o seu tratamento.


    

Além do prejuízo psicológico, os sentimentos negativos e depressivos podem prejudicar consideravelmente a sua saúde física. Quando estamos muito tristes, a imunidade do nosso organismo tende a baixar e ficamos expostos para que outras doenças se instalem. Por isso, é extremamente importante também cuidar da "alma".

Quando estamos fragilizados por problemas, não conseguimos enxergar soluções. Conversar sobre as tristezas, angústias e medos pode ajudar mais do que você imagina. Para isso, você poderá contar com o apoio de toda a equipe multidisciplinar, mas em especial, procure o psicólogo de sua clínica.

O psicólogo é o profissional preparado para te ouvir e te ajudar a lidar com os seus conflitos, anseios e medos. Ele está preparado para te acolher e te oferecer a oportunidade de expressar emoções, o que pode ajudar em uma convivência melhor com o seu tratamento e sua nova rotina. Além disso, ele também poderá avaliar se há necessidade de avaliação médica para o uso de medicamentos que te ajudem a enfrentar esta fase.


     

Além do auxílio de um profissional especializado, você pode também conversar sobre seus sentimentos com familiares e amigos e trocar experiências com outros pacientes, pois isso poderá fazer com que você se sinta mais forte emocionalmente. Afinal, conviver com a diálise de modo positivo é possível e necessário.

Eu faço hemodiálise desde 8 de maio de 2013. Desde então eu fiz este blog, que também conta com uma página no Facebook e no Instagram, e neles compartilho meus aprendizados e experiências, além de responder inúmeras perguntas, através do Messenger, dos interessados no tratamento da hemodiálise. É muito gratificante!!! 

Caso você tenha alguma dúvida sobre o tratamento de hemodiálise, você poderá me encontrar no Messenger do Facebook do Blog Hemodiário (https://www.facebook.com/BlogHemodiario) ou no e-mail heloisa.junqueira@terra.com.br. Caso eu não saiba responder, eu perguntarei para os nefrologistas da minha clínica e darei a resposta.



"Não fiqueis tristes, porque a alegria será a vossa força." (Neemias 8, 1-4a.5-6.7b-12)



Com carinho,
Helô



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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Doente renal crônico

Eu nasci com rins policísticos, que é uma doença genética e hereditária. Mas sou uma doente renal crônica desde que os meus rins foram diminuindo a sua função, em janeiro de 2010, devido o aumento dos meus cistos. Eu tinha 48 anos. Comecei a me sentir cansada, enjoada e desanimada. O meu hemograma apresentou uma forte anemia (hemoglobina de 8,9 - normal de 12,0 até 16,0 g/dL), creatinina alta (3,1 - normal de 0,5 até 1,10 mg/dL) e ureia também alta (145 - normal de 15 até 50 mg/dL). Procurei um nefrologista e iniciei uma verdadeira batalha para melhorar essas taxas. Fiz dieta conservadora (basicamente hipoproteica) e tomei muitos medicamentos. Continuava a trabalhar e a acompanhar o meu marido e filhos em viagens e vida social. Era muito difícil, devido ao meu constante mal estar, mas eu me esforçava e levava uma vida praticamente normal. 


                            
      

Em fevereiro de 2013, a minha creatinina atingiu um valor próximo a 8,0 (normal é de 0,5 até 1,10 mg/dL) e o meu clearance (urina 24 horas) mostrou que a minha função renal estava abaixo de 15%. O meu nefrologista disse que era a hora de iniciar a hemodiálise. Fiz uma fístula arterio-venosa (FAV) e, após 45 dias, iniciei o tratamento de hemodiálise em 8 de maio de 2013. Passei a ter outras restrições alimentares e líquidas, além de ter que comparecer na clínica todas as 2ª, 4ª e 6ª feiras para sessões que duram 4 horas, mas parei de ficar enjoada e me sentia melhor. O coração é muito exigido nas sessões de hemodiálise, por isso tenho que fazer atividade física com moderação. Eu só não me sinto bem quando tenho que subir mais de um lance de escada e por isso eu evito. 

Após 2 anos e 8 meses, eu me sinto bem (não como uma pessoa sadia da minha idade) e faço quase tudo. No ano de 2015, eu fui convidada para vários casamentos (7 ou 8), sendo alguns deles fora de São Paulo, como em Goiânia e em Belo Horizonte, e fui em TODOS. Claro que era muito esforço, mas, além de eu me sentir lisonjeada por ter sido convidada e querer participar deste momento tão importante, eu fazia um ritual de preparação. Quando tinha que viajar, eu viajava na véspera e repousava no dia, assim eu aguentava até o final da festa. Quando era em São Paulo, eu não saía na véspera à noite e repousava no dia do casamento. Deu tudo certo!

O meu bom humor, a minha gratidão por estar viva, a minha fé e a minha alegria me motivam a viver intensamente cada dia. Claro que a minha maior força motivadora é a minha dedicada família e os meus queridos amigos.


    
  

Obrigada a todos e por tudo!!!

"Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã. " (Chico Xavier)

Com carinho,
Helô 

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Alimentação saudável em diálise

Olá, amigos!

Vou compartilhar com vocês as dicas sobre alimentação saudável recebidas da minha clínica, que pertence ao grupo NephroCare.

Embora os pacientes com doença renal crônica tenham necessidades nutricionais especiais, isso não significa que não possam desfrutar do prazer de uma boa comida.




Entenda a importância e inclua as 5 Rotinas Básicas da Boa Alimentação no seu dia a dia, que são mudanças essenciais na alimentação do paciente em diálise e tornarão mais fácil sua convivência com o tratamento, além de ajudar a desfrutar ainda mais a sua vida.

Essas 5 sugestões nutricionais também são uma boa ajuda na escolha do que comer e como preparar sua comida, especialmente se você tiver outras doenças, como o diabetes. Mas é claro que o seu plano de nutrição individual, criado pelo seu nutricionista ou médico, é a sua diretriz mais importante.

1. Certifique-se de obter energia suficiente, comendo alimentos ricos em carboidratos (orientados pelo nutricionista) e "gorduras do bem" como o azeite;

2. Controle a ingestão de líquidos e troque o sal por ervas e especiarias;

3. Prepare a sua comida da maneira correta para reduzir o teor de potássio;

4. Acompanhe a ingestão de fósforo;

5. Obtenha vitaminas suficientes.




Veja os benefícios de uma alimentação adequada:

- Ter mais disposição e sentir-se melhor;
- Reduzir as hospitalizações e medicações;
- Ter boa condição para um possível transplante;
- Ter novamente o gosto pela boa comida e compartilhá-lo com a família e amigos;
- No geral, ter mais qualidade de vida, sentindo-se mais confiante e preparado!


Aqui no meu blog, eu já escrevi sobre a importância de cada um dos elementos que compõe os alimentos, como o fósforocarboidratos e açúcar,  proteína,  potássio  e  cálcio, além dos líquidos. Acesse cada um desses posts e relembre a importância de cada um desses itens para o equilíbrio de uma boa alimentação em diálise.


                                                                   
                                                                 fonte: espaço da nutrição



Esta Pirâmide dos Alimentos ilustra os grupos de alimentos que devemos ingerir em maior quantidade. Devemos ainda, dentro de cada grupo, variar o máximo possível.


Uma alimentação equilibrada é fundamental para uma boa qualidade de vida.


"O médico do futuro não vai mais tratar o corpo humano com remédios, mas vai curar e prevenir doenças com a nutrição." (Thomas Edison)


Com carinho,

Helô



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