quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Transplante, Pilates e motivação

Hoje, 28/2/2019, eu recebi um elogio da Suzana, professora de Pilates mais experiente da clube Paulistano, sobre a minha melhora. Ela me falou muitas coisas boas e motivadoras após a aula de hoje. A minha autoestima foi ao céu, pois sei que estou acima do peso, tenho 57 anos e que há anos não fazia exercícios físicos direcionados, apenas caminhava e pouco. Perfil supostamente incompatível com o Pilates, na minha cabeça.


Um breve resumo do meus últimos 9 anos: Eu comecei a “perder os rins” no início de 2010. Minha ureia ficava muito alta e náuseas e indisposições eram diárias, além da anemia recorrente. Em maio de 2013, comecei a fazer hemodiálise por 3 vezes na semana por 4 horas. Foram mais de 600 sessões e eu fiquei muito debilitada. Fiz transplante em 31/8/2017 e tive alguns problemas que causaram a minha internação por 92 dias. Resultado: perda de massa muscular. Após 1 ano do transplante, a minha filha me incentivou a fazer Pilates “numa cama” no 4º andar do clube e a minha médica autorizou.
Iniciei o Pilates com a delicada e jovem professora Aline há 5 meses na aula para iniciantes. Eu era péssima e ela adorável. No primeiro mês, eu resolvi repor uma aula e inexperientemente fiz numa aula avançada com a professora mais experiente Suzana. Eu parecia um criança aprendendo a andar.


Nesses 5 meses após o início do Pilates, eu percebi a minha melhora, mas a consagração foi hoje com os elogios sobre a minha melhora pela professora Suzana e a previsão de que daqui a 2 meses poderei até fazer aula na turma avançada. Quem diria!!!


Muito obrigada, professoras Aline e Suzana, pela paciência e motivação!!! 







Recomendo Pilates a qualquer um!!!


Estou muito, mas muito feliz mesmo pela minha evolução, pois tive muito medo de forçar o meu braço, que ainda tem a fístula para hemodiálise ativa, e o meu abdome, uma vez que tive deiscência (abertura da incisão) seguida de infecção e 40 dias de tratamento!!! 



Fazer Pilates em grupo e com professoras motivadoras, como as minhas, dispensa qualquer terapia!!! 



Com carinho,

Helô