sábado, 19 de março de 2016

Infecção do Trato Urinário (ITU) por Escherichia Coli (E. Coli)

Olá, amigos!

Hoje, 19 de março de 2016, eu vou contar-lhes um pouco sobre a minha internação por 8 noites para combater a bactéria Escherichia Coli (E. Coli).

A Escherichia Coli ou E. Coli é um grupo de bactérias que habitam normalmente no intestino humano e de alguns animais e, por isso, a presença desta bactéria na água ou nos alimentos se deve à contaminação com fezes. As bactérias E. Coli presentes no intestino humano não causam problemas de saúde, mas, quando outros tipos desta bactéria entram no organismo, elas podem causar doenças, como: gastroenterite e infecção urinária. (Dr. Arthur Frazão)

A infecção do trato urinário (ITU) é uma infecção que afeta qualquer parte do trato urinário. A maior parte é causada pelas bactérias E. Coli. Há 2 tipos de infecção do trato urinário, o tipo mais comum é conhecido como cistite (infecção da bexiga urinária) e o outro tipo de ITU é a pielonefrite (infecção renal), que é o tipo mais grave.

Alguns exemplos de doenças que podem ser causadas pela contaminação com a E. Coli são:
- gastroenterite;
- infecção urinária;
- pielonefrite;
- apendicite;
- peritonite;
- meningite e
- septicemia.


    
     

O meu problema começou em 19 de fevereiro de 2016. Era uma sexta-feira, eu tinha feito hemodiálise das 6h20 até 10h30. Quando eu saí da hemodiálise, eu senti uma vontade de urinar. Fui ao banheiro e senti um estranho arrepio. A sensação ao tentar urinar era aflitiva e eu a descrevi como o que sentíamos quando a professora raspava a unha na lousa ao escrever ou ao apagá-la. Eu tinha vontade de urinar sempre, mas não urinava. Na 2ª feira, durante a sessão de hemodiálise, eu informei à nefrologista, que me prescreveu o antibiótico CIpro por 5 dias (22/3 a 26/3/2016). Na 2ª feira, eu a informei que ainda não me sentia bem e ela me pediu um exame de urina com cultura e antibiograma, se necessário, e um ultrassom do abdômen, por eu ter rins policísticos e ter a suspeita do rompimento de um cisto renal. Assim eu fiz. O resultado do exame de urina não deu alteração significativa, mas aguardamos o resultado da cultura.


    


Mesmo com este resultado, eu não me sentia muito bem. No sábado, 5/3/2016, eu fui ao cabelereiro e depois ao clube. Voltei para casa às 19 horas e estava exausta. Fui ao banheiro e a urina estava sanguinolenta. Resolvi medir a temperatura e eu estava com 38,5 ºC. Telefonei para a nefrologista e ela me mandou tomar Dipirona e CIPRO novamente até ficar pronta a cultura.

No domingo, eu acordei com febre, tomei Dipirona e acessei o site do laboratório para verificar o resultado da cultura e o antibiograma. A cultura deu E. Coli e 50.000 colônias. O antibiograma constatou que a bactéria era resistente ao CIPRO e a outros antibióticos. Esta bactéria que eu tinha era multirresistente. Fui para o hospital, seguindo orientação médica, tomei soro, por estar desidratada, e comecei a tomar um antibiótico sensível e por via endovenosa. O antibiótico que tomei chamava CEFEPIMA. 


              


Eu internei no domingo, 6/3/2016, e na 2ª feira fiz um novo exame de urina, que constatou que as colônias já eram 1 milhão. A pressão estava baixa (10x6) e os batimentos cardíacos altos (120). Fiquei impressionada com a rapidez da proliferação desta bactéria, que em menos de uma semana multiplicou-se de 50.000 para 1.000.000!

Confesso que eu fiquei muito assustada quando soube que a bactéria era multirresistente, mas o antibiótico que tomei a combateu. Depois de 3 dias, a febre passou e o meu estado geral era bom. Eu tive alta hospitalar  na 2ª feira, 14/3/2016, e fiz um relativo repouso na semana de 14 a 18 de março. Estou bem, mais ainda me sinto um pouco fraca.

Eu sou uma doente renal crônica, com 54 anos e pós-menopausa, o que aumenta o risco de infecção urinária.

Eu aprendi neste episódio que nós devemos sempre ficar atentos a qualquer sintoma e informar ao médico o mais rápido possível. Além disso, nós nunca devemos fazer a auto-medicação, especialmente em se tratando de antibiótico.


Com carinho,
Helô


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quarta-feira, 9 de março de 2016

Dia Mundial do Rim

Olá, amigos!

Em homenagem ao Dia Mundial do Rim, 10 de março, vou publicar o folder da minha clínica sobre o tema deste ano, 2016: PREVENÇÃO NA INFÂNCIA.

A campanha deste ano enfatizará a prevenção da doença renal crônica desde a infância. Hoje em dia, sabe-se que 1 a cada 3 crianças no mundo sofre de obesidade infantil. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas das consequências da obesidade infantil e, também, são fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica. Por isso, ter hábitos saudáveis é muito importante. Incentivar a criança a comer verduras, frutas e legumes; usar menos sal; consumir menos açúcar; beber muita água e sucos naturais, evitando refrigerantes, e praticar atividades físicas são atitudes que evitam a ocorrência de futuras complicações.



                        


Qual é a importância dos rins?

Os rins são órgãos vitais. Eles controlam o volume de água do corpo; filtram o sangue para retirar impurezas e toxinas, e produzem hormônios e substâncias que ajudam no controle da pressão arterial; na renovação das células sanguínea se na absorção de nutrientes dos alimentos que ingerimos.


O que é e como se trata a DRC?

A Doença Renal Crônica (DRC) é a perda progressiva da função dos rins. Quando eles falham, há acúmulo de água e as impurezas ficam retidas no sangue, afetando órgãos como coração, pulmões, músculos, estômago e cérebro. Infelizmente, ainda não existe cura para a DRC, apenas tratamentos de substituição da função renal contínuos, podendo ser a diálise (hemodiálise e diálise peritoneal) ou o transplante, que depende de um doador compatível. A hemodiálise é a filtragem artificial do sangue feita por uma máquina e a diálise peritoneal é feita através do peritônio, presente em nosso próprio corpo.

Como se detecta a DRC?

A DRC é a chamada "doença silenciosa", pois no início não aparecem sintomas. A pessoa pode perder até 90% da função renal sem perceber. Por isso, a prevenção e a detecção precoce são essenciais para evitar ou controlar o avanço da doença. Solicite ao seu médico o exame de urina, para checar a presença de proteínas, e o exame de sangue, para avaliar o nível de creatinina. Esses exames simples podem detectar o início da doença.


Quais são as causas da DRC e quem está no grupo de risco?

Hipertensos e diabéticos são sérios candidatos à DRC. A doença pode afetar pessoas de qualquer idade ou raça, mas o perigo é maior para idosos. Fique atento também se você tem histórico familiar de DRC, é obeso ou fuma, pois esses são outros fatores de risco. Se você está no grupo de risco, é importante fazer um acompanhamento regular com seu médico.


Como prevenir a DRC?

Existem 7 dicas de ouro que, se seguidas, são um bom começo para a prevenção:

1. Beba muita água e sucos naturais;
2. Controle o açúcar para evitar o diabetes;
3. Evite o sal para prevenir a hipertensão;
4. Converse com o seu médico sobre a sua saúde renal;
5. Pratique atividades físicas;
6. Não tome remédio por conta própria;
7. Tenha uma alimentação saudável.


                          


Tomando todas essas precauções, é possível se evitar a Doença Renal Crônica (DRC). Muitas doenças que se manifestam no adulto tem suas raízes na infância, mas, como não apresentam sintomas logo de início, não são devidamente tratadas. Por isso, estimular que as crianças tenham hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de aividades físicas, é um grande avanço para ampliar e melhorar a saúde da população.



"A prevenção é a melhor saúde." (Danilo Felix)


Com carinho,
Helô


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domingo, 6 de março de 2016

Senador Eduardo Amorim apoia os doentes renais

Olá, amigos!

Vale a pena ouvir o Senador Eduardo Amorim, que falou em Plenário, em 1º de março de 2016, sobre a grave crise que doentes renais crônicos estão enfrentando.

Ele começa a falar sobre a saúde a partir de 3 minutos do vídeo. Tenham paciência, porque vale a pena ouvi-lo!

             
                          http://www.senado.gov.br/noticias/TV/Video.asp?v=428234


Compartilhem este post para atentarmos a todos sobre a GRAVE CRISE Dos DOENTES RENAIS CRÔNICOS, QUE INCLUI A HEMODIÁLISE, ADIÁLISE PERITONEAL E O TRANSPLANTES!!!


Com carinho,
Helô


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quinta-feira, 3 de março de 2016

HemoFamília #18 - Ser feliz

Olá, amigos!

Hoje, 5 de março de 2016, eu vou contar-lhes o dia a dia na Clínica Travessia durante a semana de 29 de fevereiro a 4 de março de 2016. Escolhi este nome fictício para minha clínica porque, se Deus quiser, eu farei um transplante renal e me livrarei da dependência da máquina de hemodiálise. De modo que eu estou nesta clínica apenas atravessando um difícil período na minha vida. Os demais nomes também são fictícios e inspirados em nomes de Santos da Igreja Católica.

Cada episódio semanal desta série corresponde a 3 sessões de hemodiálise, mais especificamente às de 2ª, 4ª e 6ª feiras. Assim, eu o publicarei na 6ª, sábado ou domingo. Claro que isso não é uma regra, mas uma diretriz para o momento.

Os 7 pacientes que fazem hemodiálise na minha sala, mais alguns da outra sala e de outros turnos, mais médicos, enfermeiras, técnicas de enfermagem, o pessoal da limpeza e outros membros da equipe, acabam formando uma família, na qual todos acompanham os problemas uns dos outros, compartilham sofrimentos, torcem pela recuperação alheia, alegram-se quando alguém faz transplante e sofrem quando alguém falece. É difícil de explicar, mas a habitualidade da convivência com pessoas tão diferentes em situações tão parecidas, nos tornam uma família e isso é muito bom,  confortante e desperta a nossa compaixão. Gosto muito deste pensamento: "A compaixão é que nos torna verdadeiramente humanos e impede que nos transformemos em pedra, como os monstros de impiedade das lendas." (Anatole France)

     
  
Os 7 pacientes que fazem hemodiálise na minha sala são:

(1) Agostinho é um jovem senhor de 63 anos, inteligente, calmo e sensato, que faz hemodiálise há 10 anos; 
(2) Pedro é um jovem senhor de 45 anos, alegre, comunicativo, amoroso, mas muito rebelde no tratamento, que faz hemodiálise há uns 6 anos; 
(3) Expedito é um senhor de 85 anos, que faz hemodiálise há 8 anos. Ele é muito sério, calado e sente muito frio; 
(4) Joana é uma uma jovem senhora de 50 anos, que faz hemodiálise há uns 3 anos. Ela é muito quieta e reservada. 
(5) Rita é uma senhora de 71 anos, muito delicada, educada e gentil, que já fez diálise peritoneal e passou a fazer hemodiálise após uma infecção peritoneal; 
(6) Tomás é um senhor de 75 anos, muito educado, amável e discreto, que já fez um transplante que durou 27 anos;
(7) eu, Helô, tenho 54 anos e faço hemodiálise há 2 anos e 9 meses. Sou alegre, otimista e comunicativa.

Na segunda-feira, eu acordei um pouco mais cansada que o normal. Talvez porque eu tenha tido um fim de semana corrido (o socorro da minha cadela Jade na noite de sábado após uma briga que a deixou muito machucada) ou porque ainda continuava com a infecção urinária, mesmo após ter tomado 5 dias do antibiótico Cipro. Não sei. Eu relatei o meu cansaço à nefrologista, que pediu que eu fizesse um exame de urina e um ultrassom renal. Eu terminei a hemodiálise às 11h, fui para casa, almocei, tomei 3 copos de água (600ml) e marquei o ultrassom para às 17h. Às 15h, eu fui ao laboratório e infelizmente não consegui urinar 20 ml no potinho, que é o mínimo exigido para que o exame de urina fosse realizado. Sinceramente, eu fiquei muito frustrada, mesmo sabendo que eu urino muito pouco. Acredito que nós nos acostumamos com uma doença crônica e até nos sentimos uma pessoa sadia, mas, quando nos deparamos com uma incapacidade básica, como a de urinar 20 ml, a nossa limitação volta à tona e nos sentimos doentes. Fiquei triste!!! Voltando à sessão da hemodiálise, eu fiquei feliz com a volta do Sr. Tomás, que ficou uma semana internado para descobrir uma febre diária há dias. Infelizmente, a causa da febre não foi descoberta. O Pedro ainda está internado e muito triste e choroso com a amputação de parte de sua perna. Nada como o tempo para aceitarmos qualquer adversidade! A máquina do Pedro foi utilizadas por uma alegre e falante paciente de outro turno. Ela nos contou que fará um transplante renal em 23/3/2016 e que a doadora será a sua irmã. Estou na torcida! 

Na quarta-feira, eu cheguei no térreo da clínica às 5h40. Aguardei a chegada do Sr. Tomás, mas ele não chegou. Depois, eu fiquei sabendo que ele tinha sido internado novamente. Vamos aguardar pela sua recuperação! Toda a primeira quarta-feira do mês é dia de rotina, que quer dizer dia de coleta de sangue para exames laboratoriais de todos os pacientes e tínhamos que chegar em jejum. A nefrologista me informou que no meu exame de urina só deu alterado o número de leucócitos (33.000)  e agora é esperar o resultado da cultura. A Sra. Rita é diabética e mede a glicemia assim que acorda. Como ela mora em Ibiúna, nos dias da hemodiálise, ela acorda às 4 horas e consequentemente mede a glicemia. Ela verificou que estava 78, que é baixa para quem é diabético, e ingeriu uma colher de açúcar. Mesmo assim, ela falou que estava em jejum. Demos risada do seu jeito doce e ingênuo de ser. O Agostinho concordou em fazer hemodiálise por 6 vezes na semana durante 2 horas cada sessão para tentar controlar a sua pressão, que está muito alta. O Sr. Expedito teve uma queda de pressão e a técnica de enfermagem deitou bem a sua cama para que os pés dele ficassem acima da sua cabeça. Ele ficou bravo, porque, realmente, a posição não é confortável. A Joana é bem politizada e chegou indignada com a situação política do país. A sua pressão é baixa, mas ela passa bem assim mesmo. A sessão passou rápida, porque eu, a Sra. Rita e o Agostinho conversamos muito e sobre diversos assuntos, inclusive sobre o envio de ovos de Páscoa pela Sra. Rita para os seus netos no Japão. Eu adoro uma boa prosa!!!

Na sexta-feira, o amanhecer estava lindo e o sol já iluminava o nosso dia. Subimos em 4 para a sala de hemodiálise: eu, Joana, Sra. Rita e a alegre jovem senhora que vai fazer transplante em 23 de março de 2016, que vou chamá-la de Lourdes. A manhã foi diferente e agitada. O ex-presidente Lula tinha sido conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos na Polícia Federal sobre a Operação Lavajato. As TVs ficaram ligadas na BandNews e as manifestações de todos era sobre este assunto. A Joana é a mais politizada. Ela é quieta e reservada, mas nesta sexta estava muito falante e manifestava a sua opinião a todo momento. A Lourdes, que sentou na minha frente na cadeira do Pedro, estava ansiosa, porque iria para um SPA. Ela tem que perder peso até o dia do transplante. O Pedro melhorou e foi transferido para o quarto. Ótima notícia!!! O Sr. Agostinho ainda estã internado e não tivemos notícias dele. Eu não estava me sentindo bem e aguardava o resultado da cultura do meu exame de urina. Foi um dia diferente pelos fatos externos e os ânimos ficaram acirrados!

                        
                                                   Papa Francisco

O Papa Francisco é o líder da Igreja Católica. Ele é um homem especial e adorável, com uma simplicidade genuína e uma generosidade contagiante. A homilia de 2 de março de 2016, colada abaixo, é maravilhosa e devemos ler e reler várias vezes:


"Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio. Muitos lhe apreciam, lhe admiram e o amam. Gostaria que lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções. Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia. Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos. Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo. Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida. Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si. É ter coragem de ouvir um "não". É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam. Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: "errei". É ter a coragem de dizer:"perdão". É ter a sensibilidade para dizer: "eu preciso de você". É ter a capacidade de dizer: "te amo". Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz... Que nas suas primaveras seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. E que quando errar, recomece tudo do início. Pois somente assim será apaixonado pela vida. Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. Usar os erros para esculpir a serenidade. Utilizar a dor para lapidar o prazer. Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência.  Nunca desista....Nunca renuncie às pessoas que lhes amam. Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível". 
Uma feliz quaresma. 
Boa tarde.
Papa Francisco.




Vamos dedicar um pouco do nosso precioso tempo aos doentes e utilizar a dor para lapidar o prazer!!!

Com carinho,
Helô



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