terça-feira, 7 de junho de 2016

Gestão de emoções

Olá, amigos!

Hoje eu vou escrever um post reflexivo que me fez constatar a fundamental importância da gestão das emoções, seja de um doente, seja de um jogador de futebol, seja de um aluno, seja de um filho, para assim se obter um resultado eficaz. Cada indivíduo é único e como tal deve ser tratado individualmente, respeitando as suas peculiaridades.

Eu tenho 55 anos. Sou casada há 31 anos. Tenho dois filhos, melhor dizendo, um casal: um homem com 29 anos e uma mulher com 28 anos. Sou advogada e atuei muito no direito de família e no júri, o que quer dizer que sempre lidei com pessoas e sentimentos. Meus pais sempre foram muito generosos com o próximo. O meu pai foi um grande rotariano e participou de inúmeros projetos sociais. A minha mãe foi a pessoa mais doce e gentil que eu já conheci e sempre tratava o próximo com o maior respeito e acolhimento. Eles tiveram 5 filhos, vários irmãos, muitos amigos, alguns empregados e sempre geriram as emoções com inteligência, motivando a cada um e evitando conflitos. Relacionavam-se com os diferentes com muita inteligência e tolerância. Aos 52 anos, eu comecei a fazer hemodiálise por 3 vezes na semana durante 4 horas cada sessão e deixei então de ser "cuidadora" (hipersuficiente) para "cuidada" (hipossuficiente). Neste breve cenário, eu vou fazer a minha reflexão.

Primeiro, vou falar do bom técnico desportivo que necessariamente deve saber gerir as emoções de cada um de seus atletas para que esses possam enfrentar melhor a situação de stress que é uma competição. Claro que a função primordial do técnico é ensinar, treinar, corrigir e dirigir grupos de atletas, mas a gestão das emoções, o acolhimento e a motivação são indispensáveis para a formação de bons atletas e bons profissionais. Todos sabem que um atleta muito bem preparado pode perder uma competição se não tiver um equilíbrio emocional. De modo que cabe ao técnico preocupar-se com o fator emocional do seu atleta para que ele alcance o resultado almejado.

Os técnicos de futebol são cotidianamente chamados de professores. Primeiro, pela qualidade e capacidade de ensinar. Depois, por serem os responsáveis em motivar e acolher os seus atletas assim como fazem os bons professores.

Eu agradeço muito aos professores que tive em minha vida. Não só aos professores no sentido literal do termo, mas também aos professores da vida, que me ensinaram as mais diversas coisas. No sentido literal do termo, eu me lembro muito de um epsódio com o meu filho. Ele tinha que escrever um livro na 4ª série. Ele escreveu o primeiro capítulo e me deu, todo entusiasmado, para eu ler. Eu, ao invés de me interessar pelo conteúdo, me preocupei com os erros de português e o corrigi. Ele ficou desapontado, mas eu achei que estava certa em corrigi-lo. Aguardei os comentários da sua professora no final do capítulo e, para minha surpresa e satisfação, ela o parabenizou, entrou na história e torceu pelo personagem principal do livro. O meu filho ficou muito feliz e motivado, o que resultou num belo livro. Ele só tinha 10 anos. A sua sábia professora o incentivou a escrever e o motivou quando aplaudia os personagens da história. Ela me ensinou que a correção da escrita viria com o tempo, mas que o importante naquele momento era a confiança que ele deveria ter para escrever sem medo de errar.  Ela estava certa! Eu aprendi que a motivação é a mola propulsora do aprendizado em todas as áreas. E que a crítica só aborrece o aluno e desestimula o seu aprendizado. Hoje, meu filho já adulto escreve muito bem e eu tenho que agradecer a sua professora pelo o que ela me ensinou. Daí em diante, eu passei a ser menos crítica e mais motivadora. Muito obrigada, Professora Alaíde!


      
         

Em outro episódio da minha vida, eu me lembro quando o médico me disse que eu teria que fazer hemodiálise, pois os meus rins estavam funcionando muito mal e praticamente não mais filtravam. Ele me sugeriu uma boa clínica, na qual teriam boas máquinas e profissionais bem treinados. Eu muito assustada, mas administrando o meu medo, iniciei as sessões e logo criei o meu blog para aprender sobre hemodiálise e então comecei a compartilhar experiências e aprendizados. Eu confesso que tive muita sorte por ter encontrado uma equipe médica e de enfermagem muito acolhedora, amável e compassiva. Isto fez toda a diferença, porque a qualidade das profissionais era sabida, mas compreender as emoções de cada paciente que estava numa situação de stress, que é a hemodiálise, era um atributo de quem gosta de gente e ama o que faz. Esse é o verdadeiro profissional da saúde, aquele que gosta de lidar com as pessoas; que tem compaixão, por saber que um dia poderá estar, ou ter um parente, nesta situação de doente, e que luta incansavelmente para o bem estar de cada doente. Eles me ensinaram sobre a doença e o tratamento. Cuidaram das minhas emoções com gentileza e paciência. Fizeram com que o ambiente fosse agradável e os doentes tivessem sempre razão, pelo simples fato de estarem doentes e serem a parte frágil da relação cuidador e cuidado. Se os profissionais que lidam com gente não tiverem compaixão, simplesmente eles não estão aptos para lidar com pessoas.

"Compaixão é a atitude de quem coloca o coração do outro dentro do próprio peito e transforma sentimento em ação.  (Lc 7,11-17)"

Tenho certeza que cada pessoa tem uma aptidão, especialmente no que diferencia os que gostam de lidar com pessoas dos que gostam de lidar com "papéis", que são os profissionais de gabinete. As duas aptidões tem igual valor. Porém, o profissional que opta por lidar com pessoas deve ser honesto consigo mesmo e identificar se realmente gosta de gente, o que não é fácil, uma vez que cada pessoa é única e esta diferença deve ser entendida e respeitada.

Eu sei que eu gosto de lidar com pessoas e consequentemente com as suas emoções e sentimentos. A minha primeira faculdade foi enfermagem. Já a minha segunda faculdade foi Direito. Trabalhei na área do direito de família e atuei no Júri como advogada dativa. Acolhia e entendia os meus clientes e sei que fiz a diferença. Quando eu comecei a escrever o meu blog, que não tem finalidade econômica, os doentes renais e seus familiares começaram a me procurar para contar os seus medos e dúvidas. Eu fiquei muito satisfeita e estou sempre pronta para ajudar quem precisa. Eu escuto os seus problemas, os acalmo e esclareço as suas dúvidas sobre a complexidade que é o tratamento da hemodiálise. Eu fiz muitos amigos nesses três anos de hemodiálise. Eu entendo os seus problemas e procuro ser amável e gentil com todos, apesar de nem sempre ser tratada com gentileza. Mas eu sempre viro a página e no outro dia volto a ficar bem e disponível novamente. Eu só peço respeito e consideração enquanto estou ligada à máquina de hemodiálise, pois estou vulnerável e qualquer discussão nesse momento é inoportuno e me abala. A minha pressão sobe, sinto dor de cabeça e náuseas. Por isso, defendo que nenhum assunto desagradável deve ser tratado enquanto estamos ligados à máquina de hemodiálise. Neste momento, os profissionais de saúde deverão necessariamente ser delicados e atenciosos para a eficácia do tratamento. Infelizmente, nem sempre é assim. E esta postura inadmíssivel e insensível acarreta problemas ao doente, independente da máquina de hemodiálise ser a melhor do mercado.

Apesar de tantas perdas que tive desde que comecei a fazer hemodiálise, eu consigo administrar essas perdas e sou feliz. Tenho uma família e amigos ótimos. E escolho diariamente ser feliz e realmente sou feliz. Quando recebi o texto a seguir, o achei muito verdadeiro e bonito, então resolvi compartilhá-lo com vocês, uma vez que é aplicável para qualquer tipo de relacionamento:


"Durante um seminário, um dos palestrantes perguntou a uma das esposas:
"Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?"
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.
Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
"Não, o meu marido não me faz feliz"!
O marido ficou desconcertado, mas ela continuou:
"Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz".
"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade.
Eu determino que serei feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu preciso decidir ser feliz independente de tudo o que existe! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não, eu sou feliz!
Hoje sou casada, mas eu já era feliz quando estava solteira.
Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria ou tristeza".
Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.
Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque está muito frio, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem feliz, porque meus amigos não me fazem feliz, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.
Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregarem em seus ombros. A vida de todos fica muito mais leve.
E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos."
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade! SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor."


        


Depois desta breve reflexão, percebo que só há eficácia no resultado de um tratamento, de um ensino ou de uma competição se o responsável souber lidar com as emoções de cada pessoa.

Uma definição de emoção, numa simplificação do processo neurobiológico, conforme Damásio diz que consiste numa variação psíquica e física, desencadeada por um estímulo, subjetivamente experimentada e automática e que coloca num estado de resposta ao estímulo, ou seja, as emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e de reagir de forma adaptativa (2000).


"Os dilemas éticos que surgem na prática diária e o profissionalismo que se requer para atender o paciente são desafios que requerem uma visão ampla dos cuidados médicos. O modelo biomecânico baseado na especialização e os códigos de ética resultam insuficientes para apresentar as respostas adequadas. Faz-se necessária uma formação médica mais ampla, criativa, universal, humanista. Por outro lado, os dilemas éticos se apresentam frequentemente embrulhados em emoções: as do paciente e as do profissional que cuida dele. Trabalhar as emoções - educá-las - é uma necessidade imperiosa na educação médica. As humanidades - literatura, música, cinema, narrativas - são um recurso de utilidade para educar as emoções, e promover a empatia, que é a pedra angular do profissionalismo médico e do comportamento ético. No presente artigo os autores descrevem as experiências educacionais com vários recursos humanísticos na educação de estudantes e residentes de medicina. As emoções que estas experiências despertam devem ser transformadas pela reflexão em vivências que geram atitudes capazes de construir atitudes éticas e edificar o profissionalismo.

A partir da década de 1980, o American Board of Internal Medicine (ABIM) reconheceu as qualidades humanísticas, incluindo integridade, respeito e compaixão, como um componente formal da competência clínica. A partir de então, com o desenvolvimento do Projeto Profissionalismo, o ABIM definiu profissionalismo como um conjunto de princípios e compromissos para melhorar os resultados clínicos na saúde do paciente, maximizar sua autonomia, criar relações caracterizadas pela integridade, prática ética, justiça social e trabalho em equipe (5). Certamente, a formação de profissionais que cumpram esses requisitos passa pela incorporação e/ ou reforço de algumas atitudes pessoais como altruísmo, responsabilidade, excelência, aceitação e compromisso com o trabalho, honra, integridade e respeito para os outros e inclui a aquisição de elevados padrões éticos. As questões que nos vêm à mente são: "é possível aprender isso?"; "como ensinar profissionalismo e ética?"

Emoções e sentimentos muitas vezes são termos usados indiscriminadamente. No entanto, embora pertençam ao domínio da afetividade, ambos são diferentes. "Emoções são complexos psicobiológicos que se caracterizam por súbitas e insólitas rupturas do equilíbrio afetivo, com repercussões leves ou intensas, mas sempre de curta duração, sobre a integridade da consciência e sobre a atividade funcional dos diversos órgãos e aparelhos" (13). Assim, podemos afirmar que emoções são reações afetivas intensas, súbitas e relativamente breves, as quais se manifestam exteriormente por reações fisiológicas, gestos e/ou expressões faciais ou vocais. São reações inatas desencadeadas por fatores externos e também se exteriorizam externamente. Investigações de neurocientistas (14) fizeram com que as emoções passassem a ser encaradas como processos de valor adaptativo e sinalizadores de determinados estados interiores. As emoções refletidas por expressões faciais, choro ou grito são uma primeira forma de comunicação do bebê para a mãe. Por sua vez, os sentimentos concernem ao nosso interior e são duradouros, podendo ser camuflados e, também, construídos ao longo do tempo. As modificações afetivas interferem intensamente na forma como um indivíduo usa seu raciocínio para a tomada de decisões. Emoções bem direcionadas parecem constituir um alicerce para a construção do edifício da razão (14)." (Esses 3 parágrafos foram extraídos do artigo: Educando as emoções para uma atuação ética: construindo o profissionalismo médico, de Maria Auxiliadora Craice De Benedetto e outros, da UNIFESP)

As emoções e os sentimentos de cada pessoa são sempre importantes e devem ser respeitadas. De modo que, tanto o técnico de futebol, que lida com jovens esportistas, sadios e com um futuro promissor pela frente, como o professor, que lida com pessoas que querem aprender, como o médico, que lida com pessoas doentes, que nem sempre tem um futuro pela frente, deve ter qualidades como profissionais preparados e humanidade para gerir emoções. Caso não se sinta apto para gerir emoções, o profissional deverá optar em lidar com "papéis" dentro de um gabinete.


       



Como dizia o Professor Adib Jatene, o médico precisa ser especialista em gente, compreender como as pessoas são diferentes e o quanto a sua atenção a elas é fundamental num tratamento.


"As humanidades são como os hormônios que catalisam o pensamento e humanizam a prática médica." (Sir William Osler)


Com carinho,

Helô




OBS: Visitem a minha página do Facebook chamada Blog Hemodiário (https://www.facebook.com/BlogHemodiario) e o meu perfil do Instagram com o nome de @blog_hemodiario. Até lá!

OBS2: Venham participar do grupo HEMODIÁRIO no Facebook!!!












4 comentários:

  1. Oi Helo! Descobri seu blog porque estava pesquisando sobre hemodiálise, pois meu pai terá que fazer ..ele esta internado no hospital Santa Catarina há mais de 20 dias, com a função renal comprometida.. Ele é cardíaco, já teve um AVC há dois anos.. Ele tem 80 anos. Ele é médico , está lúcido e sabe exatamente os passos de sua doença no coração.. Sabemos que ele sofre, mas se mantém positivo, apesar de tudo.. Estou lendo o seu blog e gostando muito, pois não sabia absolutamente nada de hemodiálise e vc explica direitinho tudo.. Espero que vc logo consiga fazer seu transplante... Vou orar por vc e pelo meu pai❤️❤️ Obrigada por ter feito esse blog, pois está nos ajudando é muito.. Bj Carol.

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    1. Oi, Carolina!
      Obrigada pelas gentis palavras!
      Se você precisar falar com alguém ou tirar alguma dúvida, você pode me mandar um e-mail no heloisa.junqueira@terra.com.br ou no Messenger.
      Mande o nome do teu pai que o nosso grupo também vai rezar por ele.
      Fiquem com Deus!!!
      Beijos, Helô

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  2. Cara Helô,
    Eu queria postar no Hemodiário este relato sobre uma clínica de hemodiálise do Japão. É tocante e um exemplo a ser seguido.
    Leila Manzan -Taboão da Serra – SP
    (Transplantada em 13 de maio de 2016, no Hospital do Rim, em São Paulo.)
    Caso necessite de alguma informação, por favor utilize o e-mail de minha irmã:Leonice Manzan – manzanleonice@gmail.com)
    A força de um sorriso
    (Relato sobre um hospital renal de uma cidade do Japão)
    Um jovem estudante de medicina pediu a seu pai que lhe emprestasse dinheiro para abrir um hospital para doentes renais numa cidade do Japão.
    O pai dele quis saber o motivo pelo qual o filho queria abrir este hospital.
    Respondeu-lhe o filho que era para AJUDAR os pacientes renais a se melhorarem pois não havia muitos hospitais renais na região. E ele percebia o grande sofrimento deles.
    Sabendo disso, o pai doou o dinheiro para a construção do hospital.
    Quando o jovem se formou e o hospital foi aberto, ele colocou três normas a serem cumpridas por todos os funcionários dentro do hospital:
    1ª. Todos os funcionários deveriam sorrir para o paciente.
    (O paciente renal, dizia este médico, necessita de apoio emocional, de sentir-se acolhido.)
    2ª. Quando o paciente estivesse mal era para os funcionários falarem que ele estava bem.
    3ª. Todo paciente deveria chegar no hospital acompanhado de um membro da família.
    A família teria de se comprometer a acompanhar o paciente em todas as hemodiálises.
    Como resultado destes princípios, começou a haver curas de pacientes em prazos menores do que os esperados.
    Pacientes que levariam um determinado tempo para se recuperar, passaram a se recuperar mais rápido com a força que um sorriso lhes trazia.
    Sobravam então vagas para acolher outros pacientes, e o hospital prosperou.
    A iniciativa deste jovem de ajudar os renais deu frutos maravilhosos.
    Relato da Seicho-No-Ie / www.youtube.com.br/seichonoiebrasil

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