Hoje, 16 de julho de 2015, eu resolvi iniciar uma campanha para doação de órgãos, cujo lema é: DOE VIDA, DOE ÓRGÃOS.
Faço hemodiálise há 2 anos e 2 meses. Aguardo ansiosa um transplante de rim. Mas infelizmente a maioria das famílias não autorizam a doação de órgãos de seus parentes queridos com morte cerebral/encefálica. Temos que fazer uma grande campanha para incentivar a doação de órgãos. O lema é DOE VIDA, DOE ÓRGÃOS.
A minha página no Facebook chama Blog Hemodiário e o link é www.facebook.com/BlogHemodiario. Lá eu compartilho aprendizados e experiências, além divulgar informações para melhorar a minha qualidade de vida e a de todos os doentes renais.
Eu consegui dois testemunhos, um de uma receptora e outra de uma doadora de órgão, que colo abaixo:
1) Testemunho da querida Bruna Suita, em 16/7/2015, que foi transplantada em 9/7/2015:
"Gente, experiência própria, tenho 26 anos e a 2 faço hemodiálise, com a bênção de Deus fui agraciada por uma família consciente a qual dou o fígado e o rim, gente minha vida mudou, renasci.....
Por favor, Concientizem-se doe vidas, eu entendo que a decisão é difícil por ser um ente-querido mas pensem que um dia vcs também podem precisar.... O órgão doado é uma vida salva, pensem nisso, por favor...."
A Bruna recebeu os órgãos de uma menina de 20 anos que teve morte encefálica.
2) Testemunho de Maria Tereza Papa, em 12/7/2015, sobre o sentimento de se doar um órgão:
"Há mais ou menos 16 anos doei meu rim para meu cunhado, irmão de meu marido. Ele tinha uma doença autoimune que parou seus rins. Meu rim era compatível com ele e posso dizer para vcs que foi com muita alegria que o fiz. Que máximo vc ver a pessoa se livrar da hemodiálise! Que alegria senti quando voltei da cirurgia e soube que ele estava muito bem. Apesar de eu não ser parente de sangue, tudo correu muito bem. Hoje ele ja é falecido porque sua doença paralisou ou outros órgãos, porém viveu bons anos muito bem e nunca teve rejeição. Quanto a mim, nunca tive nenhum problema em viver com um rim só. Estou ótima e nunca me fez falta. Posso dizer que fui abençoada por ter a oportunidade de fazer isso por ele. Me fez muito feliz! Doem órgãos, avisem suas famílias, e se puderem ajudar alguém façam pq é muito bom! ❤"
Sem palavras...
A taxa de doação de órgãos em 2014 ficou 5% abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos). O índice alcançado foi 14,2 doadores por milhão de população. O esperado era ter, pelo menos, 15. Isso significa que o objetivo principal, alcançar 20 doadores por milhão de população em 2017, dificilmente será alcançado. Embora abaixo do que seria considerado ideal, a taxa de 2014 é significativamente superior a que havia sido identificada em anos anteriores. Em 2007, por exemplo, a relação era de 6,3.
O conselheiro da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana, afirma que a expectativa de doações era maior. “Havia uma expectativa que centros como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais e Bahia apresentassem um aumento expressivo no número de transplantes, algo que não se confirmou.”
Ele observa que, para o transplante ser realizado, é necessário uma harmonia perfeita entre vários polos: a identificação do paciente, a informação para a central de captação, a manutenção do paciente em condições adequadas, o convencimento da família. “É preciso rapidez. Se há uma falha nesta cadeia, se o elo é rompido, o transplante pode falhar”, explica o professor.
Medina Pestana observa que a maior parte das cirurgias ainda é realizada no eixo Sul-Sudeste, com exceção de Minas Gerais, cujo desempenho ainda é considerado menor do que o esperado. Nordeste, Recife e Fortaleza são os centros que apresentam os melhores resultados.
O relatório da ABTO aponta como um dos principais problemas a taxa de não autorização familiar. A recusa, de acordo com o trabalho é de 46%. A meta é chegar a 30%. Outro problema identificado é a taxa da parada cardíaca, de 14,5%. Ano passado, foram realizados 2.013 transplantes de medula óssea, a maior parte deles do próprio paciente.
Lúcia Silla, presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, afirma que o procedimento é indicado para tratamento, principalmente de leucemias. “Deveríamos pelo menos triplicar a capacidade de fazer o procedimento alogênico, com material de pessoas aparentadas ou não aparentadas do paciente. A terapia é eficaz, o banco de medula brasileiro é o terceiro do mundo. O que precisamos é ampliar os procedimentos.”
Vamos abraçar esta campanha para conscientizarmos as famílias a serem doadoras de órgãos e alcançarmos a taxa de 20 doadores por milhão de população. O lema da campanha é DOE VIDA, DOE ÓRGÃOS.
#campanhadoevidadoeórgãos
#rumoaos20doadorespormilhão
#campanhadoevidadoeórgãos
#rumoaos20doadorespormilhão
Com carinho,
Helô
OBS: Visitem a minha página do Facebook chamada Blog Hemodiário (https://www.facebook.com/BlogHemodiario) e o meu perfil do Instagram com o nome de @blog_hemodiario. Até lá!
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